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sábado, 24 de novembro de 2018

Invasão


Lobos espreitam
Sob uma esguia arcada,
Desejam sangue fresco
De uma fonte inesgotável
Pura e neutra
Querem corrompe- la,
Invadi -la
E transformá -la
Em turva
De seca amargura.
O pranto diário
Vira chamado
Precioso,
Oiro em tempos de pedra negra,
Um chamado não ignorado
Pelo guarda celestial
O frondoso dos céus
Sentinela
Solar nas trevas mais obscuras
Que dilaceram as almas mais soberbas
E amargosas.
Ele trespassa qualquer odio
Arquitetado pelos maus,
Os que se alimentam do sofrer e da dor
De ais emparelhados
Numa coluna de fumo
Abrupta e melancólica de dura dor...
Deus faz renascer do pó
O elemento mais límpido
E brilhante
dos corações prostrados.
A sua fé e escudo eterno
Erguem-se de Novo
Tiram as amarras…
Já não são almas cativas do inferno,
Mas de Um Novo dia
Uma nova aurora
Branca
Pálida
Como um floco de neve
Que vira doçura
Aos olhos que veem
Com o amor eterno
E se ajoelham
Face ao seu amor imortal
E paternidade imperial.


Foto retirada em ://zap.aeiou.pt/fisicos-estao-construir-perfeito-floco-neve-do-mundo-185799