Uma chuva de meteoritos
De pretéritos imperfeitos
Resguardados
Bolas de sabão infiltram o meu cotação!
Um túnel longo e estreito
Coloca lascívia ao medo,
Metáfora de um falo decadente!
Ao passar esse falo estreito pé ante pé
Um comboio passa
Numa velocidade profana
Sem alma que lhe valha!
O instinto é flutuar face à morte!
Trémula encosto à parede
E apalpo o medo!
As 7 vidas já desperdiçadas,
Quantas contam mais neste braço de ferro
Com uma figura negra?
O acre esbate na janela do meu Eu
Sem serem 5 para as 4!
Tens 2 portas!
Qual escolhes?
A do purgatório é apetecível,
Mas enterra-te na hora?!
A do Paraíso não tem hora!
Mas talha-te o modelo
Do pretérito mais que perfeito
E não tens que te preocupar com nada!
(o Dante deu os ponteiros do eterno enterro,
até a ignorância lhe foge com o medo ...)
imagem retirada na internet: