Geraste do pólen que voa em redor
Brilhas no recanto do teu calor
Permaneces na tua cor de viva dor
Balanças ao sabor do vento
Doce e por vezes avarento...
Não quebras apesar do clima
Azedo e bolorento
Permaneces firme na tua casa de sempre...
És invadida pelos que procuram a tua sombra ...
És graciosa na tua essência
E imperiosa na natureza !
Um dia irás vergar como as outras... já que te é natural...
Vais permanecendo firme no teu lugar...
Lutas contra os invasores que não tem do
E vives de acordo com o teu objectivo...
O teu pó vai dar lugar a novas
Flores com o mesmo brilho
E quando o sopro te abandonar
Serás esvaziada e caída
Os teus restos serão o fortificante
De outras espécies
E pareceste sabendo que fizeste
O que estava comprometido...
A acalmia que sentiste no último
Momento foi algo de muito apaziguador
Que afastou qualquer arrependimento!
