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terça-feira, 20 de outubro de 2020

Os extremos

 Nunca gostei de exageros,

os extremos não enriquecem 

ninguém, 

perde-se conhecimento 

e ética!

Os opostos emancipam os ódios latentes!

como uma fogueira

junto a um oleoduto frustrado e atávico...

São momentos catárticos da historia,

apanágios de dores

e amarras de um super-ego tirano e dissipador!

O alter-ego repõe a ordem

e marca a hora!


imagens retiradas na net:







Tibete

Pergunto-me interiormente o porquê da tirania
contra os que não oferecem resistência,
nem proclamam a violência?!
Monges presos só por não corresponderem a um regime
tal como eu!
Os princípios estão escritos,
tem mais tempo que qualquer principiado 
autocrático e são para serem respeitados!
Há limites para tudo neste mundo!
É uma revolta retrospectiva que tem que brotar para fora!
Pede-se o silêncio, tortura-se uma alma
e prega-se a indignidade aos 4 ventos!
como se fosse uma compra 
ou investimento tributário,
no entanto esse ser individualizado tem alma
e deve-se ser respeitado!

 


 

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Castro

 Inês a doce

Sólida e lânguida

Como uma pedra tubular

Entregou-se à espada

Com agonia e pranto,

O preço a pagar pelo encanto!


A paixão foi um prelúdio

À dor e má sorte!

sábado, 17 de outubro de 2020

Bóia de Salvação

 Jesus Cristo é como uma boiá de salvamento

O meu socorro e livramento!

a luz na tempestade

e no firmamento!

é retaguarda firme

que suporta e não magoa !


imagem retirada na net:




sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Impugnar

Não tenho rodeios na verdade...

Não mais que ela..

Pode ser invocada numa metáfora...

numa parábola

ou num olhar...

mas não é recolhida em véu...

Serei sempre detestada por isso...

Já me conformei...

mas é ela que chega na hora

em forma de tempestade

ou no conforto de uma maré rebelde

que não quer ficar...


imagem retirada na net


 Art by Bryce Cameron Liston

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Assistência tubular

O que dizer da Cultura?!

ESTÁ gasta meus senhores!

Ridicularizada até!

Fantasiada em ermos escondidos de vocábulos gastos 

E sumptuosos,

Banhada na ignorância!

Clemente aos organismos 

"Anti-fluviais" e enxovalhada

Em esquemas banais!

Falida nas apostas nacionais!

Estas bajulam a ferocidade de ideais

Não magnânimos, mas ultrajantes,

Anti utópicos usuais nos neologismos desbotados,

Dantesca na informalidade crepitante!


Imagem retirada da internet

                                                        Venus And Tannhauser by Lawrence Koe, 1896


terça-feira, 13 de outubro de 2020

Conflito

 É um antagonismo aberto entre dois elementos que podem ser individuais e coletivos, onde abundam interesses incompatíveis, podem ser relativos à gestão de bens ou dentro de uma empresa (numa coletividade, como por exemplo no sindicato). Podem existir conflitos entre categorias de indivíduos de estatutos e funções diferentes.

A estes designam-se por conflitos sociais (disputas coletivas de foro económico), podem ser intensos ou violentos na sua autêntica variedade. Ocorrem na decorrência de um conflito, em que um dos elementos propõe de forma não pacifica a sua “jurisdição” (apelação) face à resistência de outro.

O conflito está registado na sociedade e nas contrariedades das relações de produção. Os conflitos na sociedade são baseados essencialmente nos conflitos de classes, condicionados pela categoria de propriedade ou antagónica carga produtiva que conduzem irremediavelmente às revoluções, dando-se as mutações económicas, políticas e sociais. Com a ascendência do capitalismo deu-se um “enclave” entre o controlo dos meios produtivos e da propriedade.

A agregação dos meios de produção sempre consistiu no “mote” necessário e evidente para se dar os conflitos de classes, onde existem factualmente e “magistralmente” sobreposição de interesses e das suas consequentes oposições nos grupos.

O conflito desmedido fecunda-se na falta de solidariedade social, nas crise
s que se gerem na resistência à mudança social, em que a cooperação foi anulada pela concorrência, pela falácia consecutiva das supostas regras coletivas.

No âmbito empresarial, o conflito é a negociação por outras ações, podendo ser motivado pela mudança social, (onde se dá o “palco” das regras institucionais (o chamado “jogo fixo”), e no caso destas serem transgredidas (“ o jogo deslizante”)). Estes são o “ponto de partida” para modificar as relações de força na sociedade.