Afiliados Wook

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Orgulho e Preconceito

 Na Guerra não há espaço para o orgulho!

Nem é o dinheiro que salva!

queima-se na alva!!!

a pequenez humana num imenso Universo!

Tudo é um sopro!

Ao pó voltas num instante!!!!!!

Não há espaço para silabas perdidas em "Dotemas"

catedráticos e constantes!

A exibição acaba na ultima palavra vinda do além

e não da tua boca!!!!


imagem retirada da Internet:




Truz! Truz!

 Quem é?!

É a guerra batuca nos teus ouvidos!

O que vais fazer?

Como vais reagir?

Que comportamento assumir perante os ofensores?

Vais ridicularizá-los!?

Como fazes com aqueles 

que achas serem fracos?

Como fazes sempre no quotidiano?!

E deita-os ao vexame só porque isso 

Dá-te uma ilusória sensação de poder na mão?

E quando te faltar o básico?

E o vizinho da porta do lado tiver?

aquele que ironizastes e xingaste?

Porventura não pode ele salvar-te?!

Se não houver ninguém?

 não será a ele 

no momento de aflição que suplicas

pelo perdão?!

Eis a questão!

Se houver tempo para isso!

No pânico os sentidos perdem-se

e só consegues gesticular,

ás vezes nem isso...

Podes estar no deserto,

perante um disparo,

ou uma munição,

explosivo,

ou trincheira!

O que está ao lado pode salvar-te!

Não te esqueças disso!!

Nem se deve ignorar 

o auxilio divino nestas questões

delicadas!

o Desprezo que semeias, 

poderás colhê-lo mais tarde!

Deus vê tudo e não se esquece de nada...

Já eu sou obrigada a fechar os olhos 

às injustiças!

E ao longo da vida aprendi-me a esquecer 

dos protagonistas da agressão,

do rapto e da atemorização! 


imagem retirada na internet:


Na guerra não é o salve-se quem poder!

Porque uma bomba apanha 

de imprevisto quem quiser!

O Divino torna-se a única solução!

É o abrir os olhos à emancipação! 




quarta-feira, 11 de novembro de 2020

A monte

 Amontoado de seres,

Homens e mulheres excluídos

Como lixo se tratassem

Em beliches!!

Reservaram a sua vida pelo país,

Agora deitados à margem,

Como leprosos,

Só lhes falta a coleira do sino,

Um chip quiçá para serem amedrontados

E enlouquecidos pela parelha politico-social!

Num quarto reduzido e desproporcional!

Em beliches bolorentos...

Eu já experimentei uma cama pestilenta

No passado,

Mas graça a Deus não me encontrava mal!

E o que falar dos jovens?!

Sem futuro,

Sem esperança no olhar,

Com o desejo do nada,

Do nada a sentir,

Só instinto

Isento de expectativa!

Joga-se ao abismo

Por nada sentirem,

  NÃO São quatro paredes que prometem segurança!

Longe disso!

É o afecto e a estrutura psíquica/ espiritual !

Vem aí uma tempestade?

Vais continuar a prestar culto ao dinheiro?!

Os pilares físicos projectados pelo dinheiro

Salvam-te?!

Ou é tarde demais para reflectir nisso???

Fica a questão!


Imagem retirada da internet:



segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Sentinela

Imagem retirada da national geographic


Uma sentinela vigia!

Numa janela mercenária!

Um planalto acendido que nem orvalho!

Restolho do passado!

Vocábulos estranhos à porta de casa!

Uma entrada no céu,

À espera !

As chagas anunciam uma Nova Era!

O mistério é Deus!

O amor pelo impossível!

Nos recônditos de uma gruta sem nome!

Avareza à porta de casa!

Uma casa física que não me diz nada...

Tenho uma espiritual à espera!



Janela manuelina

 A janela de outros tempos!

Reservada aos escolhidos!

Os livros depósitos de amor e memórias

De outros tempos!

A alma perfeita 

Não feita do acaso

Não foi transladada!

Torna—se Santa !

As chagas desdobram—se

Pela carne,

O cheiro de  Cristo pelo quarto!

Querem—me roubar as vestes

O canto e a própria alma!

O ego deixado em segundo plano!

Dei a alma como mártir!

Como SEMPRE!

A cristandade não me arrefece por dentro!

Inflama—se!

Não se vende, nem cobiça!

É uma entrega total à fé!

Só tenho um senhor!

E é a ele que sirvo!!!!!


Imagem retirada da internet:




Exílio

O passado revê-se na minha mente!

Como presente uma revêrie ascendente!

Dar a alma por uma causa!

As carnes renunciadas à fé!!


(Imagem retirada da Internet)

Um exílio imposto!

Presa no passando

E na conquista da fé cristã

É um déjà vu!

À porta gritos e choros! 

O nevoeiro como prenúncio de batalha!

Não sou cobarde para a fuga!

Enfrento o diabo cara a cara!

As emboscadas em cada canto 

Na terra que chamo de casa!



domingo, 8 de novembro de 2020

Esgoto

 Crianças no esgoto,

E outros a comer com talheres de ouro!

A água foi—lhes banida!

Resoluta, desterrada

A fragilidade de um ser

Em que a inocência cortada

E o alimento usurpado!

Uns infelizes com tanto

E outros rastejam para respirar

E comem as migalhas

Deitadas pelas mesas dos ricos!

Imagem retirada da internet: