Inês a doce
Sólida e lânguida
Como uma pedra tubular
Entregou-se à espada
Com agonia e pranto,
O preço a pagar pelo encanto!
A paixão foi um prelúdio
À dor e má sorte!
Inês a doce
Sólida e lânguida
Como uma pedra tubular
Entregou-se à espada
Com agonia e pranto,
O preço a pagar pelo encanto!
A paixão foi um prelúdio
À dor e má sorte!
Jesus Cristo é como uma boiá de salvamento
O meu socorro e livramento!
a luz na tempestade
e no firmamento!
é retaguarda firme
que suporta e não magoa !
imagem retirada na net:
Não tenho rodeios na verdade...
Não mais que ela..
Pode ser invocada numa metáfora...
numa parábola
ou num olhar...
mas não é recolhida em véu...
Serei sempre detestada por isso...
Já me conformei...
mas é ela que chega na hora
em forma de tempestade
ou no conforto de uma maré rebelde
que não quer ficar...
imagem retirada na net
O que dizer da Cultura?!
ESTÁ gasta meus senhores!
Ridicularizada até!
Fantasiada em ermos escondidos de vocábulos gastos
E sumptuosos,
Banhada na ignorância!
Clemente aos organismos
"Anti-fluviais" e enxovalhada
Em esquemas banais!
Falida nas apostas nacionais!
Estas bajulam a ferocidade de ideais
Não magnânimos, mas ultrajantes,
Anti utópicos usuais nos neologismos desbotados,
Dantesca na informalidade crepitante!
Imagem retirada da internet
É um antagonismo aberto entre dois elementos que podem ser individuais e coletivos, onde abundam interesses incompatíveis, podem ser relativos à gestão de bens ou dentro de uma empresa (numa coletividade, como por exemplo no sindicato). Podem existir conflitos entre categorias de indivíduos de estatutos e funções diferentes.
A estes designam-se por conflitos sociais (disputas coletivas de foro económico), podem ser intensos ou violentos na sua autêntica variedade. Ocorrem na decorrência de um conflito, em que um dos elementos propõe de forma não pacifica a sua “jurisdição” (apelação) face à resistência de outro.
O conflito está registado na sociedade e nas contrariedades das relações de produção. Os conflitos na sociedade são baseados essencialmente nos conflitos de classes, condicionados pela categoria de propriedade ou antagónica carga produtiva que conduzem irremediavelmente às revoluções, dando-se as mutações económicas, políticas e sociais. Com a ascendência do capitalismo deu-se um “enclave” entre o controlo dos meios produtivos e da propriedade.
A agregação dos meios de produção sempre consistiu no “mote” necessário e evidente para se dar os conflitos de classes, onde existem factualmente e “magistralmente” sobreposição de interesses e das suas consequentes oposições nos grupos.
No âmbito empresarial, o conflito é a negociação por outras ações, podendo ser motivado pela mudança social, (onde se dá o “palco” das regras institucionais (o chamado “jogo fixo”), e no caso destas serem transgredidas (“ o jogo deslizante”)). Estes são o “ponto de partida” para modificar as relações de força na sociedade.
Num apanágio singular
o martírio cobre-se de odes
"anti-Dários " e encharcadas
em antagonismos macedónicos
cobertas em apetrechos
coloniais e em alfazemas em flor ...
imagem retirada da internet:
No encosto num "sarao"
de angústia e percevejos...
Vem me à memória o mesmo sonho de sempre...
o contínuo ao longo da faixa etária!
Aquele que surge numa tela permanente
e espreita onde a vista não alcança...
o infortúnio de uns degraus gastos que tocam no Céu!
Uma menina toca numa linha de água!
Em pequena sempre quis morar
perto do mar!
Agora a visão está ilustrada no real
e faz dela parapeito...
Mais perto que nunca,
o mar que lhe é próximo
celebra com a sua chegada,
é só esticar a mão
e tocar-lhe na entrada!
Imagem retirada na internet: