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quinta-feira, 16 de abril de 2020

Cidade Ebionita

Parte o quadrante
"in locus",
sarcófago de mortos
e anestesias por pequenos prazeres,
"plateau" de emboscadas
nos ermos de linhas
preparatórias
num caderno velho
desbotado
que vareja a mata
híbrida,
polinizadora
de estigmas que ardem sob a epiderme  
pálida
ácida
e sensitiva...
que massifica a ânsia de um toque perdido pelo tempo...
as almas não se cruzam só se confundem,
cegas de energia e atadas ao medo...
A névoa escorre ao longo
de um curso de água
eborária,
mofenta
destiladora
de afectos,
como um artrópode
que carrega uma lança de veneno,
elixir de longas taças pretas
desloca-se no manto de bagens
almiscaradas
pela brisa tridente .
O orgulho entranha-ses
no ventre renunciado
ao acrílico extorquido,
"depaupéridico ",
deplesão isentiva de contrastes
mansos e vinculativos...
Fios ergonómicos
numa camada sazonal
"ontogénica",
no piso de cinzas
jazem esqueletos de folhas

dos carvalhos das proximidades
abalados pela idolatria 
e pelo fim dos teus dias...
Que povo este insensato sem marquês!!
Nem renuncia à sua mesquinhez!!!


Venenos Heréticos

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