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quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Rede de Parafina

 Um muro separa os corações!

Da outra facção ódio

e calabouços de medo!

Os olhos com as pupilas dilatadas 

enunciam um desgaste de alma...

mergulhados em assimetrias opiáceas ...

Vagões de rancor expelem nos poros 

de gente que se acha tralha...

Perdida em betão e em gemidos

fora do Amor,

onde o afecto atrapalha!

Apanham sólidos semeados 

junto a uma falésia inflamada...

A sua arma as palavras

e as pedras até casa!

Nos furos de uma rede armadilhada 

que divide os cleros e os degredos

A pedra amplifica uma gestitud rocambolesca,  

significância de outros tempos...

Onde homem se acha justo de fazer "juz - tiça"

com as suas próprias mãos

e assina veneno 

na entrega de um amor (dilema amor/ódio, onde o ódio sub-domina) 

plácido pelo negro

de um inferno reiterado ! 


imagem retirada da internet:





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