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sábado, 23 de maio de 2020
sábado, 9 de maio de 2020
segunda-feira, 27 de abril de 2020
Minério de Exploração (cont.)
Curva Solta,
queda tudo
até resoluta
a mordomia filigrana,
surte numa bagagem
mal executada,
"ventrilizada" e
condicionada por limites
de um trapézio
arredondante,
nas grades o emblema genocídio deturpante,
que se soltam e entorpecem...
consistência afável de rios
de oiro..
tangente voraz
que viola as almas ,
correntes de ócio
e cadeados angulares
dos artesãos que minam a cidade...
há concorpencias a galope,
fileiras anti- filantrópicas
de um terreiro de escadas e corrimões
sem oração ...
são emulsões silábicas que saem
irresolúveis,
ruídos opacos atravessam a estrada,
agrilhoados à imperitação
sem racionalização
onde abarga a solidão...
Minério de Exploração
O truste copia
explora e negligencia,
o poder opressa,
busca
furtar
o único,
a unidade,
o destaque interpretativo
egodistónico,
horizonte
distancial,
de onda de choque,
perfura o ambiental
que não é sazonal,
uma queda em altura
num rinoceronte,
que do nada transmuda
num baldio fora de casa,
o dominante
plagia como armadilha,
num pelouro
sem alegria,
espiritualidade indigna,
no subsolo
em ebulição,
para lá do equinóceo
e do temperamento... (cont.)
Níquel
Campos desbravados,
secos cântaros
que se deitam
por terra,
no desejo de ficar,
mas não conter,
esterilizar
o negro do açude
que arde no arsénio conjugado de dor
e querendas sem fim,
morre o desejo no ermo
que não apraz
nem amplifica a libido que traz...
A tintura verde tinge o opiáceo
dos dedos gretados que fingem mel...
O precário do teu beijo
entala-se num abrupto solário
de insatisfações que não brindam,
mas se ficam,
quedam-se juntas
num pó branco macabro,
insolúvel,
que brilha no solo quente,
ergonomias "restatórias"
de um tempo que não vocifera
nem faz corte à foz...
só me resta o luto
neste sapal de morte,
e de rochedos vãos...
segunda-feira, 20 de abril de 2020
domingo, 19 de abril de 2020
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