Vivo em Tortuga!
Pirateando areias selvagens...
Elogios movediços
E passagens secretas
De voos estilizados!
Nos sonhos dos "não pesadelos"
Ganho asas e voo
Tal como a garça
Que emigra para norte
Na fuga da morte!
Imagem retirada da Internet:
Vivo em Tortuga!
Pirateando areias selvagens...
Elogios movediços
E passagens secretas
De voos estilizados!
Nos sonhos dos "não pesadelos"
Ganho asas e voo
Tal como a garça
Que emigra para norte
Na fuga da morte!
Imagem retirada da Internet:
Ainda hoje me lembro
Da expressão seca de uma pessoa íntima:
"Tudo tem um preço,
Até supostos amigos
E familiares!"
Tal entoação prometia um enxergar
De "olhos" ou talvez um acordar
Da realidade
Concebida por alguém que não deseja mal....
Visto que a destinatária
Inocente e mais pura
Ficou um pouco escandalizada
Com a intervenção seca e pouco contextualizada
Na conversação!
Ainda hoje fico triste
Face à capitalização
De afectos e sentimentos....
Imagem retirada da internet:
Intrusiva,
Inusitada causa,
Transparente
Essência onde te demoras...
Recordações em jaula,
Prefácios de alma...
Flamejam
No oitavo acorde de uma orquestra
Sem nome.
Imagem retirada da internet:
Naus de anjos
Perfuram as ondas
Em emboscada de almas,
Mensageiros leais do seu amo
Traçam Missões impossíveis
Combatem com zelo
Contra as potestades
E os seres caídos
Acorrentados pela carne
E pelo ópio dormente
Que estala entre as frestas
De bosques rancorosos com medo...
As aparências ofuscam as praças onde a população se exalta e se devora...
O guindaste aprova, e a chaminé calculista envelhece.
A primeira hora reitera na chegada…
A reserva desbota-se num bolor que
ultrapassa…
Na parelha a trova perfilha,
A teima reprova,
O cuco dá horas!
A camioneta febril desacelera.
O justo desaponta quando a parelha tenciona…
Na jaula o pai indica a mudança de um clima não domável!
A coleção de setas na montra recorda uma acidez de mercúrio “coagitante “ em
mordomia.
A poltrona já gasta seduz, a caldeira aquece e a telefonia afónica leva os
resquícios de mais um dia. A caixa de fósforos já húmida pela geada de nada serve para
aquecer a alma, poupada de encantos e de cenários abrasivos que enfraquecem a pele e
surtam nas mãos como uma lesma pegajosa de cores indiferentes e platônicas.
Um feixe de palha fica a monte na falésia Redonda, onde a mula da Dona
Cristina se aquece e pernoita.
Uma mosca estranha marcha ao vapor das intrigas da
populaça, encoberta em sons agudos mortificados, como preceitos de instrumentalismo se
vagos, que dão origem a um quociente amargo …
A luz torna-se queixume e relíquia de toucador, os vagalumes reiteram o voo,
em ínfima instância xilóide e primaveril.
As arcadas vestem-se de negro e acompanham
a sua serenata de luzes verdes, pontos achados na escuridão sombria…
As flores em
cadeia ressuscitam e trazem pano novo para o piso calejado pelo tempo, as pegadas
gritam fortuna numa orquestra sinfônica onde se estica o pranto.
Entre o carvalho e a acácia o diabo regurgita na sua ode solitária, numa jaula
ocular de temores e de tirania ideológica, que suga, imobiliza e entorpece quem passa.
Rapta o fogo numa porta aberta e semeia-o pelo vento como apanágio de rancores não
filtrados, mas imortalizados numa melodia perdida.
Gritos decoram a sua tela de
amargura, a sua textura e cor lembram o azedo do seu olhar profano, remetido em
fendas que ultrapassam o chão e o consciente mundano.
O ódio sentido é ultrajante, sem caracterização possível ou palavras que lhe
valham a descrição, não cabe nos variados pronomes e adjetivos de um dicionário lírico
normal, a tortura do seu comportamento é um promontório mesclado de agonia que
furta o “Eu” de quem tem mais mania e auto-sincronia…
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Sopra a noroeste,
ondas vibram
perante uma costa vazia
Acalcam hastes!
Amalfio Veris Sensat!
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