A sala de tortura,
O seu encanto
Numa decoração densa
E desarmante
Onde a duquesa sádica
Imobiliza a presa,
Escoa—lhe o sangue
E coloca—a sobre a mesa!
O seu alter—ego ordena—lhe
Morte, homicídio, e elixires ecléticos
De um narcisismo puro,
Próprio do rancor abduzido
Por um anjo caído!
Iguarias do seu canibalismo pessoal!
Lambe os lábios diante a emboscada
De um coração puro e jovem,
Latejante!
Brilha no escuro,
E cega—lhe o particípio passado
Do seu eterno desfecho!
Presa em areias movediças
Do seu bosque pessoal
Suplica perdão em meio de lágrimas
Que semeiam plantas
Em areia morta, que mata!
Os caçadores contratados
Fogem face à miragem de uma promessa
Profética, que não podem alterar!
A dona ignorância tem charme
Mas mata quem a chama!
Imagem retirada da internet:
ERZSEBET BATHONY (condesa sangrenta)