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segunda-feira, 20 de abril de 2020
domingo, 19 de abril de 2020
sábado, 18 de abril de 2020
Ecos de morte
Sugam a energia,
intra-psíquica,
ladrões de vales
e de bosques
sem mestria...
Emanam gritos de desespero
facultativos,
aleatórios
e resolutos,
numa agonia castradora
e ensurdecedora ...
Ecos de desespero
transpiram,
e opinam...
Levam no regaço
um cesto de verga
olfactivo,
cheio de agonia
e rancor
"agricolor"
Transmudam-se
num quadro morto
à procura de vida,
falta-lhe a cor:
preenchimento oco
sem o corrimão
para a distenia ...
Uma criança se acha
em gritos amorfos,
executa aquilo que não lhe apraz
corre na dor,
numa obrigatoriedade sem signo
ou sensatez que a acompanhe
na acidez contemplativa...
É idóneamente vil
e " anti- cárstico"
Executar algo que não corresponde à nossa iniciativa...
ou ao nosso coração...
quinta-feira, 16 de abril de 2020
Sagradas Escrituras
Não se dão ao respeito!
Atropelam-se nas esquinas
ao sabor de uma sobrevivência esguia,
soltas nas pontas
e inocula
de sabores
ou de cheiros
tântricos (pobres nomenclaturas, sem integridade valorativa).
São indignos da sua santificação
e digna Presença (a de Cristo)!
Não demonstram remorsos
a fala não lhes atordoa,
só se escondem
sob a fina arcada
com temor
nos olhos
"presos":
fixam-se continuamente na marca na desgraça...
Cedem continuamente à mesma apostasia
como fina arte se tratasse,
bebem dela diariamente:
unguento abrasivo de almas.
As escrituras sagradas são apartadas fora...
rejeitadas em montes de ardósia
e em velhos pratos pratas
acomodados à humidade de horas que se esgotam...
As mãos laçam-se num acto feroz aos retalhos valorativos verdes
classificados por um governo aparente...
Compram ao montante e renunciam à Santa Salvação!
Só me prosto
diante da sua face ( a de Cristo)!
As leis existem e chamam-se bíblicas (mas não são cumpridas, mas corrompidas!)
Cidade Ebionita
Parte o quadrante
"in locus",
sarcófago de mortos
e anestesias por pequenos prazeres,
"plateau" de emboscadas
nos ermos de linhas
preparatórias
num caderno velho
desbotado
que vareja a mata
híbrida,
polinizadora
de estigmas que ardem sob a epiderme
pálida
ácida
e sensitiva...
que massifica a ânsia de um toque perdido pelo tempo...
as almas não se cruzam só se confundem,
cegas de energia e atadas ao medo...
A névoa escorre ao longo
de um curso de água
eborária,
mofenta
destiladora
de afectos,
como um artrópode
que carrega uma lança de veneno,
elixir de longas taças pretas
desloca-se no manto de bagens
almiscaradas
pela brisa tridente .
O orgulho entranha-ses
no ventre renunciado
ao acrílico extorquido,
"depaupéridico ",
deplesão isentiva de contrastes
mansos e vinculativos...
Fios ergonómicos
numa camada sazonal
"ontogénica",
no piso de cinzas
jazem esqueletos de folhas
dos carvalhos das proximidades
abalados pela idolatria
e pelo fim dos teus dias...
Que povo este insensato sem marquês!!
Nem renuncia à sua mesquinhez!!!
Venenos Heréticos
sexta-feira, 27 de março de 2020
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