Uma tela tripartida
mal recordada, com riscos
a atrapalhar
a cena retratada...
Um gabinete descabido
onde doa a alma
mal interpretada,
rascunhada...
A desvairada entrega-se à morte,
premeditada,
esperada
e acompanhada
pelo anjo negro
efervescente,
vibra nas veias
alimentado pelas trevas
que dominam o teu olhar
de desencantos
e de estradas
mal percorridas...
Imagem retirada da Internet:
Ondulações que usurpam o elo, Astenia devoradora quebra a fronteira do desgaste Remanescente de ambulatórios sagrados Onde o medo respalda A fechadura ilusória Impositiva de recalques Invasivos quebram o muro a Oriente Onde os teus lábios assobiam E marcam encontro com o véu Espumante de um mar sedento Que brinca com a voz e leva o vento!
Compartimento fechado,
desgostoso, num pranto frondoso!
cheiros de lascívia,
misturados com o acre
num álcool etílico ...
paredes de purpura
prometem desejos
macabros,
conduzidos na ocasião!
A demanda é a acidez de uma tortura,
luxuria agonizante
que asfixia
a alma nas suas vestes de alegria!
imagem retirada da Internet:
