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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Exílio

O passado revê-se na minha mente!

Como presente uma revêrie ascendente!

Dar a alma por uma causa!

As carnes renunciadas à fé!!


(Imagem retirada da Internet)

Um exílio imposto!

Presa no passando

E na conquista da fé cristã

É um déjà vu!

À porta gritos e choros! 

O nevoeiro como prenúncio de batalha!

Não sou cobarde para a fuga!

Enfrento o diabo cara a cara!

As emboscadas em cada canto 

Na terra que chamo de casa!



domingo, 8 de novembro de 2020

Esgoto

 Crianças no esgoto,

E outros a comer com talheres de ouro!

A água foi—lhes banida!

Resoluta, desterrada

A fragilidade de um ser

Em que a inocência cortada

E o alimento usurpado!

Uns infelizes com tanto

E outros rastejam para respirar

E comem as migalhas

Deitadas pelas mesas dos ricos!

Imagem retirada da internet:



O sopro de vida

A corrente de esperança

É o sopro de Deus!

Sem o seu sopro sucumbe— se à morte!

É o afago do espírito santo na hora da aflição

Que comove, que dá a paz

E liberta—nos

Das algemas das trevas!


Imagem retirada da internet :

Sopro de vida!


sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Beira—mar

 Na outra margem

Surtiu o mar!

Em plena astenia,


Brigou o fogo com a terra,

Só a areia restou...

A explosão de argumentos

Ruminou e transbordou!

 O dinheiro sempre cúmplice

Da mágoa...

Calculista na sua insanidade,

Causa exílio em massa!


domingo, 1 de novembro de 2020

Parados no tempo

 Há buracos no trilho 

Onde te perdes !

A casa revestida de chocolate

Torna—se iguaria, mas apanha—te

No percalço e sabe—te a fel!

O desafio da prova sai—te caro!

O imediato aprazível vinga—te nas veias

E como uma armadilha torna—se o doce da hora!

Uma rede de pesca para quem demora...

Um Dragão para um coração partido,

Que ao inflama—lo torna—se cinza,

O ódio descoze o remendo,

Onde brotam as emoções tripartidas!

Numa recta, um carro desfalece

E sumptuoso não para na partida

Para a verdadeira casa!

Imagens retiradas da Internet:





Gueixa

 Memórias deambulam no meu cérebro

Como serotonina....

À margem da lei retornam vivas!

O cabelo cai numa liturgia conseguida!

São peças de puzzle que não encaixam!

Enganadas seduzem mas não refrescam!

 São passadiços da ignorância

Que conduzem 

A um labirinto sem saída!

O mapa do tesouro

Não é físico que se ache!

É mnemônico,

Espiritual...

Os céus segregam—te

Mas não o decifras!

Só acessível aos dúbios!

Os de coração aberto

Do nada a desejar

Nem a esperar!

O ouro não lhes cega,

Nem no pretexto, nem na causa!

imagem retirada na internet:




Crisálida

 A sala de tortura,

O seu encanto

Numa decoração densa

E desarmante

Onde a duquesa sádica

Imobiliza a presa,

Escoa—lhe o sangue

E coloca—a sobre a mesa!

O seu alter—ego ordena—lhe

Morte, homicídio, e elixires ecléticos

De um narcisismo puro,

Próprio do rancor abduzido

Por um anjo caído!

Iguarias do seu canibalismo pessoal!

Lambe os lábios diante a emboscada 

De um coração puro e jovem,

Latejante!

Brilha no escuro,

E cega—lhe o particípio passado

Do seu eterno desfecho!

Presa em areias movediças 

Do seu bosque pessoal

Suplica perdão em meio de lágrimas

Que semeiam plantas

Em areia morta, que mata!

Os caçadores contratados

Fogem face à miragem de uma promessa

Profética, que não podem alterar!

A dona ignorância tem charme

Mas mata quem a chama!


Imagem retirada da internet:

Condessa

  ERZSEBET BATHONY (condesa sangrenta)