A corrente de esperança
É o sopro de Deus!
Sem o seu sopro sucumbe— se à morte!
É o afago do espírito santo na hora da aflição
Que comove, que dá a paz
E liberta—nos
Das algemas das trevas!
Imagem retirada da internet :
A corrente de esperança
É o sopro de Deus!
Sem o seu sopro sucumbe— se à morte!
É o afago do espírito santo na hora da aflição
Que comove, que dá a paz
E liberta—nos
Das algemas das trevas!
Imagem retirada da internet :
Na outra margem
Surtiu o mar!
Em plena astenia,
Brigou o fogo com a terra,
Só a areia restou...
A explosão de argumentos
Ruminou e transbordou!
O dinheiro sempre cúmplice
Da mágoa...
Calculista na sua insanidade,
Causa exílio em massa!
Há buracos no trilho
Onde te perdes !
A casa revestida de chocolate
Torna—se iguaria, mas apanha—te
No percalço e sabe—te a fel!
O desafio da prova sai—te caro!
O imediato aprazível vinga—te nas veias
E como uma armadilha torna—se o doce da hora!
Uma rede de pesca para quem demora...
Um Dragão para um coração partido,
Que ao inflama—lo torna—se cinza,
O ódio descoze o remendo,
Onde brotam as emoções tripartidas!
Numa recta, um carro desfalece
E sumptuoso não para na partida
Para a verdadeira casa!
Imagens retiradas da Internet:
Memórias deambulam no meu cérebro
Como serotonina....
À margem da lei retornam vivas!
O cabelo cai numa liturgia conseguida!
São peças de puzzle que não encaixam!
Enganadas seduzem mas não refrescam!
São passadiços da ignorância
Que conduzem
A um labirinto sem saída!
O mapa do tesouro
Não é físico que se ache!
É mnemônico,
Espiritual...
Os céus segregam—te
Mas não o decifras!
Só acessível aos dúbios!
Os de coração aberto
Do nada a desejar
Nem a esperar!
O ouro não lhes cega,
Nem no pretexto, nem na causa!
imagem retirada na internet:
A sala de tortura,
O seu encanto
Numa decoração densa
E desarmante
Onde a duquesa sádica
Imobiliza a presa,
Escoa—lhe o sangue
E coloca—a sobre a mesa!
O seu alter—ego ordena—lhe
Morte, homicídio, e elixires ecléticos
De um narcisismo puro,
Próprio do rancor abduzido
Por um anjo caído!
Iguarias do seu canibalismo pessoal!
Lambe os lábios diante a emboscada
De um coração puro e jovem,
Latejante!
Brilha no escuro,
E cega—lhe o particípio passado
Do seu eterno desfecho!
Presa em areias movediças
Do seu bosque pessoal
Suplica perdão em meio de lágrimas
Que semeiam plantas
Em areia morta, que mata!
Os caçadores contratados
Fogem face à miragem de uma promessa
Profética, que não podem alterar!
A dona ignorância tem charme
Mas mata quem a chama!
Imagem retirada da internet:
ERZSEBET BATHONY (condesa sangrenta)
O Mundo lembra-me as colagens
que tenho à janela do quarto,
arranjo-as por ordem e colo-as
num seguimento numa orientação sem conhecimento...
criativa e não usual...
Num instante tudo se descola
em desfoque
e submete-se à fúria humana
que inutilmente na sua mesquinhez profana afunda-se...
tal como o piso que se acha seu, mas não pagou para tê-lo!
imagem retirada na internet:
Debaixo de Água
vejo tudo tão nitidamente...
O sol por trás de África ilumina-a!
Um território reluzente,
escapa-me do meu leque de visão a cada hora que amanhece...
Passa um barco de grande porte por cima de mim,
a todo a vapor...
Como fosse atacar alguém desconhecido...
O mar nos sonhos parece de outro mundo...
Mais lúcido de uma pureza que só o desígnio de Deus
mostra para além do futuro!
(Mas subitamente consciente acordo e reparo que África foge-me
Para lá do tempo e do espaço! (...)
Como escapasse para outro canto do Mundo! )
imagem retirada na internet: